HOMENAGEM AOS PIONEIROS

       A história  da genética brasileira em bovinos passa, obrigatoriamente, pelo Departamento de Genética e Matemática Aplicada à Biologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Em 1965, o engenheiro agrônomo e geneticista Prof. Dr. Warwick Estevan Kerr foi convidado pelo então diretor da FMRP para criar e organizar um Departamento de Genética e trouxe consigo uma equipe de professores, dos quais podemos citar Lionel S. Gonçalves, Ronaldo Zucchi, Carlos Stort e Catarina S. Takahashi, constituindo, assim, o embrião de toda uma genética eclética e competente no campus de Ribeirão Preto. Em 1968, o Prof. Kerr foi procurado pelo Dr. Arnaldo Zancaner que desejava implantar no rebanho Nelore de sua fazenda um projeto de melhoramento genético. Zancaner havia tido informação junto à FAPESP que o  Prof. Kerr era o melhor geneticista brasileiro nesse campo e o único capaz de orientá-lo num projeto semelhante. Quem conhece o professor Kerr, e sabe que ele não foge de nenhum desafio, não achará estranho que o primeiro projeto de melhoramento genético de Nelore, no Estado de São Paulo, tenha nascido  numa Faculdade de Medicina e pelas mãos de dois famosos pioneiros: de um lado, o criador Arnaldo Zancaner - pioneiro, persistente, entusiasta - acreditando que a ciência muito poderia ajudá-lo e, de outro lado, o   Prof. Kerr que nunca se furtou a estender à  comunidade seus conhecimentos   e experiências.  Foi uma união perfeita, da qual os professores Francisco Alberto de Moura Duarte e Raysildo Barbosa Lôbo vieram fortalecer.

        Hoje em dia, dando sequência à iniciativa  pioneira  de  Kerr e Zancaner,  o PMGRN conta  com parâmetros definidos e um programa delineado, com 88 rebanhos distribuídos em 11 estados da Federação.

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